Diferente em comparação a tudo que foi feito até agora. Afinal viajamos, fomos a diversos estádio de dentro e de fora do Rio e aí quando chega a Final da Taça Rio, a Caravana resolve ficar parada, sentada em uma cadeira de bar.
Sentamos em cadeiras de bar após os jogos, após visitarmos os estádios, assistirmos aos jogos diretamente das arquibancadas.
é verdade que no jogo Portuguesa e Americano ficamos do lado de fora, exceto o alemão Martin que conseguiu entrar.
Mas desta vez, ficar de fora de um estádio foi uma escolha nossa.
Um dos motivos foi o cansaço de ir a Volta Redonda, para assistir ao jogo de semifinal entre Resende e Botafogo.
Estávamos cansados e sem disposição para outra viagem tão longa. Preferimos ficar no Rio e assistir ao jogo pela TV. Mas juntos, comendo, bebendo e falando.
Tivemos uma convidada especial: Michele, nossa amiga diretamente importada dos EUA. Michele entende pouco de esportes, mas fora essa lacuna, ela manda bem em culinária, em geografia carioca e tem um senso de humor ácido, rápido e inteligente.
Michele, mais Carol, Martin e Eu rumamos para o Grajaú experimentar deliçuras no Bar do Adão e no Bar da Eva.
INDO
Acordei desejando que domingo passasse na TV um jogo tão bacana como foi o de sábado entre o Hull: invasão de campo, dois pênaltis nos últimos minutos e o time da casa (Hull City) terminando a partida sem saber se estava classificado.
Domingo tava fraco.
Me diverti com Portuguesa X Rio Claro na decisão da Série B do Campeonato Paulista. Mas o jogo começou cedo, antes do meio dia já tinha acabado.
Me contentei com Showbol até chegar a hora de sair de casa.
Saímos direto para Vila Isabel e de lá partimos para o Grajaú.
No caminho olhamos o "Novo Maracanã":
Ah que saudades do Maracanã....
Após passarmos em Vila Isabel, meu futuro bairro, eu e Carol fomos andando até o Grajaú.
Seria ótimo se não estivesse tão quente e não tivéssemos nos perdido no meio do caminho.
Mas deu tudo certo chegamos ao local combinado, mas com uma surpresa: o Bar da Eva estava fechado.
O que fazer?
Simples: comer um dos melhores pasteis da cidade e que alavancou a fama do Bar do Adão
Poderíamos ter ficado ali, caso não houvesse um sério problema: não havia TV.
Enquanto planejávamos para onde iríamos, o Bar da Eva começou a abrir e com TV.
Fomos para lá.
O Bar da Eva é um bar que poderíamos chamar de temático. E o tema é o futebol.
Tive várias inspirações para decoração do meu apartamento:
olha o pessoal lá no fundo.... por isso minha orelha coçava |
tadinho do Baggio.....chora, chora |
Eu quero! |
E o mais importante, tinha TV
Todos prestando atenção no jogo:
E comendo:
O jogo acabou e com ele o campeonato carioca:
E para felicidade do Botafoguense:
ai ai......
que inveja....
Jogo acabado voltamos para o Bar do Adão já que havíamos comidos os sanduíches temáticos, mas precisávamos de alimentos com mais sustância. Mas antes, o banheiro:
Não gosto desse referência mundo rosa para fazer referência às mulheres...... não gosto de rosa e acho muito lugar comum |
Camisa do time de o pelada Ajax do Aterro |
Agora no Adão....
Notam que atrás da Michele sorri discretamente o Botafoguense |
Muuuito bom..... |
Exageremos..... |
Momentos de reflexão
Adorei o encontro, adorei a social, mas confesso que senti falta de um clima que lembrasse uma final de campeonato.É possível que o fato de a final ter sido em Volta Redonda tenha dificultado que se criasse uma atmosfera de final aqui no Rio.
Por outro lado chama a tenção o fato de que o estádio em Volta Redonda não tenha lotado, apenas 15 mil pessoas assistiram à final.
Senti as ruas muito frias, com pouco movimento de torcedores. Domingo pouco lembrou uma final de campeonato.
Será que estamos enjoando do campeonato carioca?
Será que o campeonato carioca está caindo mesmo no descrédito?
Não sei.
Não são perguntas fáceis de responder porque são muitos aspectos a serem levados em consideração.
Mão me espanto muito com as médias de público de um modo gera, pois acho que culturalmente o brasileiro tem tendência de gostar de jogos decisivos. O que acho uma pena.
Porém o que pensar quando mesmo os jogos decisivos têm públicos tão reduzidos.
Mais uma vez não sei.
É necessário refletir sobre os caminhos do futebol no Brasil.
Seja como for parabéns ao Botafogo e seu título merecido.
Título que teve como personagem principal não Seedorf, mas Rafael Marques.
E é por isso que amo tanto futebol. Tudo nele muda, nada é fixo.
Quem diria que ele Rafael Marques, xingado pela torcida, espezinhado pela imprensa, faria o gol do título?
De vilão Rafael se tornou herói quase como um passe de mágica.
Por quanto tempo ele permanecerá no trono não sabemos, tudo dependerá da sua sorte e capacidade de fazer gols.
Por que tudo que queremos do futebol é gol e de preferência que seja do nosso time.
E quando o gol acontece, algo de muito louco ocorre em nossa memória e em nossa afetividade.
Aproveite Rafael, aproveite.
Nenhum comentário:
Postar um comentário