sexta-feira, 10 de maio de 2013

Uma Caravana diferente: Final da Taça Rio, Botafogo X Fluminense

A Caravana do final de semana passado foi bem diferente.

Diferente em comparação a tudo que foi feito até agora. Afinal viajamos, fomos a diversos estádio de dentro e de fora do Rio e aí quando chega a Final da Taça Rio, a Caravana resolve ficar parada, sentada em uma cadeira de bar.

Sentamos em cadeiras de bar após os jogos, após visitarmos os estádios, assistirmos aos jogos diretamente das arquibancadas.

é verdade que no jogo Portuguesa e Americano ficamos do lado de fora, exceto o alemão Martin que conseguiu entrar.

Mas desta vez, ficar de fora de um estádio foi uma escolha nossa.

Um dos motivos foi o cansaço de ir a Volta Redonda, para assistir ao jogo de semifinal entre Resende e Botafogo.

Estávamos cansados e sem disposição para outra viagem tão longa. Preferimos ficar no Rio e assistir ao jogo pela TV. Mas juntos, comendo, bebendo e falando.

Tivemos uma convidada especial: Michele, nossa amiga diretamente importada dos EUA. Michele entende pouco de esportes, mas fora essa lacuna, ela manda bem em culinária, em geografia carioca e tem um senso de humor ácido, rápido e inteligente.

Michele, mais Carol, Martin e Eu rumamos para o Grajaú experimentar deliçuras no Bar do Adão e no Bar da Eva.


INDO

Acordei desejando que domingo passasse na TV um jogo tão bacana como foi o de sábado entre o Hull: invasão de campo, dois pênaltis nos últimos minutos e o time da casa (Hull City) terminando a partida sem saber se estava classificado.

Domingo tava fraco.

Me diverti com Portuguesa X Rio Claro na decisão da Série B do Campeonato Paulista. Mas o jogo começou cedo, antes do meio dia já tinha acabado.

Me contentei com Showbol até chegar a hora de sair de casa.

Saímos direto para Vila Isabel e de lá partimos para o Grajaú.

No caminho olhamos o "Novo Maracanã":




 


Ah que saudades do Maracanã....


Após passarmos em Vila Isabel, meu futuro bairro, eu e Carol fomos andando até o Grajaú.

Seria ótimo se não estivesse tão quente e não tivéssemos nos perdido no meio do caminho.

Mas deu tudo certo chegamos ao local combinado, mas com uma surpresa: o Bar da Eva estava fechado.

O que fazer?

Simples: comer um dos melhores pasteis da cidade e que alavancou a fama do Bar do Adão



 

Poderíamos ter ficado ali, caso não houvesse um sério problema: não havia TV.

Enquanto planejávamos para onde iríamos, o Bar da Eva começou a abrir e com TV.

Fomos para lá.

O Bar da Eva é um bar que poderíamos chamar de temático. E o tema é o futebol.

Tive várias inspirações para decoração do meu apartamento:






olha o pessoal lá no fundo.... por isso minha orelha coçava

 



tadinho do Baggio.....chora, chora

 

Eu quero!



E o mais importante, tinha TV




Todos prestando atenção no jogo:


E comendo:







O jogo acabou e com ele o campeonato carioca:



E para felicidade do Botafoguense:




ai ai......

que inveja....

Jogo acabado voltamos para o Bar do Adão já que havíamos comidos os sanduíches temáticos, mas precisávamos de alimentos com mais sustância. Mas antes, o banheiro:

Não gosto desse referência mundo rosa para fazer referência às mulheres...... não gosto de rosa e acho muito lugar comum

Camisa do time de o pelada Ajax do Aterro


Agora no Adão....
Notam que atrás da Michele sorri discretamente o Botafoguense
 Teve sobremesa
Muuuito bom.....
 Teve exageros....

Exageremos.....

 

Momentos de reflexão

Adorei o encontro, adorei a social, mas confesso que senti falta de um clima que lembrasse uma final de campeonato.

É possível que o fato de a final ter sido em Volta Redonda tenha dificultado que se criasse uma atmosfera de final aqui no Rio.

Por outro lado chama a tenção o fato de que o estádio em Volta Redonda não tenha lotado, apenas 15 mil pessoas assistiram à final.

Senti as ruas muito frias, com pouco movimento de torcedores. Domingo pouco lembrou uma final de campeonato.

Será que estamos enjoando do campeonato carioca?

Será que o campeonato carioca está caindo mesmo no descrédito?

Não sei.

Não são perguntas fáceis de responder porque são muitos aspectos a serem levados em consideração.

Mão me espanto muito com as médias de público de um modo gera, pois acho que culturalmente o brasileiro tem tendência de gostar de jogos decisivos. O que acho uma pena.

Porém o que pensar quando mesmo os jogos decisivos têm públicos tão reduzidos.

Mais uma vez não sei.

É necessário refletir sobre os caminhos do futebol no Brasil.

Seja como for parabéns ao Botafogo e seu título merecido.

Título que teve como personagem principal não Seedorf, mas Rafael Marques.

E é por isso que amo tanto futebol. Tudo nele muda, nada é fixo.

Quem diria que ele Rafael Marques, xingado pela torcida, espezinhado pela imprensa, faria o gol do título?

De vilão Rafael se tornou herói quase como um passe de mágica.

Por quanto tempo ele permanecerá no trono não sabemos, tudo dependerá da sua sorte e capacidade de fazer gols.

Por que tudo que queremos do futebol é gol e de preferência que seja do nosso time.

E quando o gol acontece, algo de muito louco ocorre em nossa memória e em nossa afetividade.

Aproveite Rafael, aproveite.










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